sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"É a Vida!" [9]

Um sofrimento nunca vem só...
Quando sofremos as pessoas costumam-se afastar por não saberem o que dizer ou fazer perante a nossa dor...

Muitas vezes o "apenas" chegar perto, já é bom!

Nestas situações é preferível não ter muito para dizer e perguntar apenas:
"O que significa para ti o que estás a viver?"
"O que sentes?"

E deixar que seja o outro a descobrir a sua própria dor...


"É a Vida!" [8]


Muitas vezes, quando a pessoa recorre a terapia, esta é mais poderosa quando realizada em grupo do que de forma individual...

A pessoa sente vontade e necessidade de pertencer a um grupo que sinta o mesmo e que viva ou esteja a passar pela mesma experiência.

Nas terapias em grupo, muitas vezes, é possível notar sentimentos de solidariedade, empatia, apoio e partilha.

Terapia em grupo não é, no entanto, aconselhada em casos de lutos bivalentes ("quero-te"/"odeio-te"), ocultos ou obsessivos, pois os grupos correm o risco de serem contagiados negativamente.


"É a Vida!" [7]

Considera-se que um sofrimento é patológico quando este é adiado e dura "sempre"...
A pessoa envolve-se demasiado na sua dor e não olha para ela como é uma reacção normal adaptativa à perda...

Quando um avô/avó perde um neto, a perda poderá exigir um "esforço" maior pois é a perda da "vida da sua vida", a perda do filho de um filho...


"É a Vida!" [6]

Será melhor querer e depois perder, a nunca ter querido?


"É a Vida!" [5]


Num processo de luto, a pessoa deverá entender que ocorre o adeus físico, mas que tal não significa por si só a ausência do outro...

Se a pessoa entender...
...em vez de...


...será capaz de trazer a vida do outro através das recordações, FAZENDO MEMÓRIA!

Afinal, não se diz, que só morrem os que são esquecidos?