sábado, 15 de agosto de 2009

Efémera

E hoje, sentada à beira do rio, ouvindo cada gota de água a correr, pensei...

Como será a vida de uma efémera?

Como será a vida de um insecto que quando chega ao seu estado adulto (quando vem para fora de água) se dedica apenas em 1dia/2dias a criar as gerações seguintes?

Sairá ela a descobrir rio acima, rio abaixo?

Ficará parada num galho simplesmente por estar, ou olhará horas a fio a sua imagem espelhada nas águas transparentes do rio?

Terá ela medo de voar, de sobrevoar o desconhecido?

Ou será antes uma efémera forte que vai contra as correntes e vento e que não mede o tempo que passa dos seus dias de vida?

Quanto será uma hora, um minuto, um segundo?
Breve, prolongado, calmo, agitado?
O que importa?

Porque não voar?
Afinal morro já amanhã...

domingo, 2 de agosto de 2009

Xinti

Sem nada mais para dizer se não o muito que esta música (me) diz...
Com uma lágrima, com um sorriso, com todas as minhas expressões e sensações...
Na certeza de que amanhã é sempre outro dia...
Esta música diz (me)... e acho que nunca me senti tão pertença de uma música como desta...






Vou respirar ar puro, e entretanto volto...

Descansar...
Estafar...
Pensar...
Reflectir...
Silêncio...
Barulho...

Respirar muito...
Expirar, inspirar...
Viver...

Com esperança...
Na esperança...