Ontem passei a tarde em casa de um amigo meu, juntamente com outros amigos, a ver um filme, e, depois de este terminado, a cantar, a tocar guitarra, e a jogar um bocadinho de playstacion (fizemos um género de torneio de futebol).
Lá mais para o fim da tarde, chegou um dos irmãos desse meu amigo vindo do infantário, que tem mais ao menos 3 aninhos. Tem um cabelo loirinho um bocadinho comprido... " o miúdo é mesmo giro"...
É um criança dada...
Ao princípio estava desconfiado, mas sem deixar de mostrar uma vontade imensa de se chegar à nossa beira...
Lá mais para o fim da tarde, chegou um dos irmãos desse meu amigo vindo do infantário, que tem mais ao menos 3 aninhos. Tem um cabelo loirinho um bocadinho comprido... " o miúdo é mesmo giro"...
É um criança dada...
Ao princípio estava desconfiado, mas sem deixar de mostrar uma vontade imensa de se chegar à nossa beira...
Corria para a porta...espreitava... e quando um de nós olhava... ria-se e fugia... voltado depois novamente para a brincadeira...
Entretanto o irmão pegou nele ao colo... ria-se...
Entretanto o irmão pegou nele ao colo... ria-se...
Foi nesta altura que o irmão nos apresentou a ele... aprendeu depressa os nossos nomes... apenas se esqueceu de um, por este ser mais dificil...
Estendi-lhe as mãos e veio com os pés para cima das minhas pernas... ria-se muito... com um sorriso meio envergonhado... mas sem negar...
Fiz-lhe umas cociguinhas, umas vezes com as mãos outras vezes com a boca encostada à barriga a fazer "puuuu"...
Depois saiu... entretanto já tinha voltado outra vez... saltava para o sofá... tirava os livros das caixas dos cd's... fazia barulhos com a boca... caf caf caf... não consegui perceber o que aquilo quereria dizer no mundo dele... de vez enquando carregava-lhe no nariz e fazia de conta de que era uma campainha... ele ria...
O irmão tinha lhe ensinado os números... fazia com as mãos e ele ia dizendo quantos dedos o irmão lhe mostrava...
Ensinara-lhe também partes do corpo... perguntava-lhe: "Onde está o braço? E a perna?" E ele ia apontando todo contente...
Tentei dificultar perguntando pelo umbigo e pelos ombros... e ele ficou confuso a olhar para mim... o irmão respondeu por ele: "Esses ele ainda não sabe..."
Estendi-lhe as mãos e veio com os pés para cima das minhas pernas... ria-se muito... com um sorriso meio envergonhado... mas sem negar...
Fiz-lhe umas cociguinhas, umas vezes com as mãos outras vezes com a boca encostada à barriga a fazer "puuuu"...
Depois saiu... entretanto já tinha voltado outra vez... saltava para o sofá... tirava os livros das caixas dos cd's... fazia barulhos com a boca... caf caf caf... não consegui perceber o que aquilo quereria dizer no mundo dele... de vez enquando carregava-lhe no nariz e fazia de conta de que era uma campainha... ele ria...
O irmão tinha lhe ensinado os números... fazia com as mãos e ele ia dizendo quantos dedos o irmão lhe mostrava...
Ensinara-lhe também partes do corpo... perguntava-lhe: "Onde está o braço? E a perna?" E ele ia apontando todo contente...
Tentei dificultar perguntando pelo umbigo e pelos ombros... e ele ficou confuso a olhar para mim... o irmão respondeu por ele: "Esses ele ainda não sabe..."
Ensinou-lhe até outras coisas... coisas até demais... ria-se todo contente por responder...
Tudo isto passou-se numa hora ou até em menos...
Chegou a hora de nos irmos embora... acenei com a mão e disse adeus... ele também acenou... mas entrentanto começou a fazer uns minis-soluços... o irmão para impedir de que ele começasse realmente a chorar... disse-lhe: "Olha vamos ver o "manhamanha" "... e ele acalmou acenando com a cabeça afirmativamente e repetindo "manhamanha"...
Mas o choro não aguentou... acabou por se soltar quando iamos a sair pela porta... e desta vez ouvia-se bem...
Fiquei depois a pensar... no pouco tempo que tive com ele... consegui ganhar-lhe carinho...
Tudo isto passou-se numa hora ou até em menos...
Chegou a hora de nos irmos embora... acenei com a mão e disse adeus... ele também acenou... mas entrentanto começou a fazer uns minis-soluços... o irmão para impedir de que ele começasse realmente a chorar... disse-lhe: "Olha vamos ver o "manhamanha" "... e ele acalmou acenando com a cabeça afirmativamente e repetindo "manhamanha"...
Mas o choro não aguentou... acabou por se soltar quando iamos a sair pela porta... e desta vez ouvia-se bem...
Fiquei depois a pensar... no pouco tempo que tive com ele... consegui ganhar-lhe carinho...
Ele deu-se todo... e eu acho que acabei também por estar completamente a vontade com ele...
Ele chorou... queria que estivessemos com ele... mesmo sem nos conhecer ainda bem... queria-nos com ele... porque brincavamos com ele e o faziamos feliz... só por isso... e já era muito...
Acho que devemos começar também a chorar quando os nossos amigos se vão embora de nossa casa... sabemos que vamos tar com eles depois e por isso por vezes já não tornamos especial e essencial cada segundo que passamos com eles... porque por vezes não conseguimos admitir... ou não queremos realmente admitir... ou para não nos ligarmos realmente a ninguém porque temos medo de nos magoarmos ou simplesmente porque não queremos admitir... que os OUTROS nos fazem FELIZES... e que realmente PRECISAMO DELES...
Ridiculo talvez... mas neste dia o choro do irmão do meu amigo... foi muito... encheu muito o meu dia... e fez-me sentir importante :)
Acho que devemos começar também a chorar quando os nossos amigos se vão embora de nossa casa... sabemos que vamos tar com eles depois e por isso por vezes já não tornamos especial e essencial cada segundo que passamos com eles... porque por vezes não conseguimos admitir... ou não queremos realmente admitir... ou para não nos ligarmos realmente a ninguém porque temos medo de nos magoarmos ou simplesmente porque não queremos admitir... que os OUTROS nos fazem FELIZES... e que realmente PRECISAMO DELES...
Ridiculo talvez... mas neste dia o choro do irmão do meu amigo... foi muito... encheu muito o meu dia... e fez-me sentir importante :)
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2 comentários:
Bem,
analisando o teu post à luz da psicologia devo desde já dizer-te que o menino ficou a chorar porque, sendo tão pequenino ainda não tem a percepção de objecto presente, isto é, pensa que vocês ao desaparecerem do campo visual dele vão desaparecer para sempre. Ou seja, no mundo dos mais pequeninos quando te escondes é como se deixasses de existir :p
Agora,
analisando o teu post à luz do Amor... Temos que voltar!
:)
Ai pois temos! :D
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